segunda-feira, 30 de março de 2009

Quarto Encontro.


É, acabei entrando no tal do Coro, na terça passada a Aninha me ligou dizendo que eles estavam com problema com alguém que não estava participando, eu aceitei, não tava fazendo mais nada mesmo. Livre do clipe, minha vida era só folga e aula, tava trabalhando com amigos, mas quero passar um bom tempo sem ve-los e agora dar realmente valor ao curso.
No primeiro dia que fui, foi um encontro na escola mesmo, me ensinaram mais ou menos o que era pra fazer, mas estava faltando uma menina, a Alyne foi ai que eu percebi que realmente não dava pra trabalhar com alguém faltando. Consegui entender o que era o Coro, é algo como a cola de uma cena pra outra, fazendo uma brincadeira ou qualquer ligação de uma cena pra outra, como se fosse um espetáculo só com todas as cenas apresentadas das historias da outra aula. Achei bem interessante. A aninha não estava se sentindo muito bem e nada da Alyne chegar. Fiquei meio assim em trabalhar com a Aninha, já fizemos o juvenil juntas há um tempo atrás e tive alguns problemas não diretamente com ela, mas ok é passado. Não continuamos o ensaio porque sem Alyne e dor de barriga tava difícil.
Ok cheguei atrasada todos os dias dos encontros, os dias foram passando, era um grupo engraçado que me fez sentir a vontade mesmo com o Alisson pisando sempre no meu pé e a Alyne não lembrando as marcações, são pessoas que mostraram ter muito talento, a Regiane me surpreendeu, sempre sabia o que fazer e sempre estava muito presente. Tivemos que montar um tapete que ficou meio estranho no final, muita informação, muito detalhe, muita coisa pra atrapalhar, era CD, capa de vinil, tecido, pedaços de garrafa pet, tudo misturado, tudo colado com cola de sapateiro, foram cinco tubos, acho que foi isso que nos deixou meio lesados, e também com uma crise de enxaqueca do inferno que me deixou de cama no sábado inteiro e numa tentativa de ir à casa do Alisson ensaiar pegar o ônibus errado, tava sem celular, não sabia onde era a casa dele, imaginei que ninguém ia gostar muito de eu não ter ido, mas não tava dando de verdade. No Domingo não me atrasei, afinal o ensaio foi aqui em casa, foi bem divertido, conseguimos passar tudo duas vezes e no final teve bolo de chocolate que minha irmã fez.
Dia da apresentação.
Olha, foi tenso! Não sabia onde colocar as coisas que pediram em cima da hora das cenas, a gente ficava se batendo atrás da cortina e falando tentando se achar algumas vezes no escuro. Eu tinha que ir de short branco, sabe lá o que aconteceu com o meu e não havia short ou calça branca que caberia nas minhas pernas de elefante. Fiz com um jeans mais perto de branco que achei. Ficou feio, eu sei. Tenho a sensação às vezes de faço tudo errado e todo mundo me odeia. Ai que drama.
Ah, a Wlad falou do meu nome, comentou alguma coisa da combinação do Genú e do Klautau, ainda fico meio confusa se gosto ou não disso, ta, sinto muito orgulho deles, mas às vezes parece que vão esperar de mim algo muito demais que eu não tenho pra dar. E mais uma vez, claro, lembrei do Tio André e deu aquele aperto no coração, essa matéria pra mim, vai se chamar "Tio André", to vendo isso.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Terceiro Encontro - Aula Visita

Descobri que não tem aula hoje, Wlad viajou e ficou marcado de nesse dia ter uma visita na casa da sua dupla pra fazer o trabalho. Ok, não tenho dupla e hoje é o ultimo dia de trabalho, vou dormir pra sempre.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Segundo Encontro.

Legal, não fui pra aula. A publicidade ainda ta grudada em mim e estou trabalhando na produção de um videoclipe que começou semana passada e termina essa semana. Não tenho tempo pra nada. Tava na Usina gravando e não tive como voltar antes porque ela fica lá pro Tapanã ou mais longe e eu, infelizmente não tenho carro e muito mesmo dirijo. Queria muito ter ido.



Alguns dias se passaram, perguntei pra Taynah e pro Marco, fiquei meio triste porque disseram que gostaram muito de tudo. Soube que minha dupla, o Carlos não foi também. Eles me explicaram que ela dividiu a sala em dois grupos, um seria dos diretores e outro dos atores e teria algo como um coro, que a Taynah disse que achava que eu ia entrar nele. Falei com a Aninha depois, pois ela era a diretora desse tal coro, ela me disse pra falar com a Wlad, pois achava que não podia entrar mais ninguém. Beleza então.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Primeiro Encontro.

Primeiro dia de aula e não tinha muita coisa, de roupa certa pra usar, cabeça e muito menos no corpo. Wlad Lima, já ouvi falar muito dela, meu tio André quando vivo sempre comentava alguma coisa sobre ela. O nome da matéria: "Trajetórias do Ser". Sinceramente achei meio brega e sem saber muito bem o que esperar, mas tentei ser o mais aberta possível. Passar dois anos fazendo publicidade e ter 80% de amigos publicitários fechou um pouco minha cabeça pro teatro, não to dizendo que eu gosto de publicidade, mas que algumas coisas ficaram, elas ficaram. Espero Mudar isso porque não sei se gosto muito de ser assim.
Na hora da aula sentamos e conversamos, uma roda sentados no chão, achei isso lindo. Adoro chão, ainda mais ficar deitada nele. A Wlad pediu pra cada um levantar e contar uma historia que envolvia a família, tipo, tinhas que te levantar por vontade própria, tava com muita vergonha, sempre fico com muita vergonha quando vou falar de alguma coisa minha pra um monte de gente, ainda mais quando não conheço. Uma hora criei coragem e fui La me tremendo toda, falei do Cazuza que faleceu no dia do meu um ano de idade e minha mãe sempre me contava que ela só fazia chorar no dia do meu primeiro ano de vida e de ter tido meningite três meses depois. Eu não lembro direito como contei, quando fico muito nervosa começo a falar tudo que vem na minha cabeça e tudo muito rápido e sai tudo muito confuso. Prestei mais atenção em como as pessoas sentavam e gesticulavam que me perdi nas historias.
Encontrei com o Ícaro lá e que me fez sentir bem, nesse sim eu prestei bem atenção na historia. Ele já fez muito parte da minha vida e acabamos nos distanciando por motivos quaisquer, mas acredito que agora a gente ta atrás de uma coisa boa juntos, pelo o que eu entendi da historia dele que envolvia um surto do irmão que mexeu muito com ele e toda a família.
Ainda não me acostumei com a idéia da Taynah na minha sala, mas é sempre bom ter alguém em quem confiar.
Final da aula e a professora disse pra formarmos duplas com a historia que achou mais interessante. Nunca sei escolher alguém, pensei em ir atrás de quem eu já conhecia, mas queria alguma coisa diferente, mas acabei parada com cara de bunda olhando pra todo mundo. Carlos me escolheu amigo da minha irmã e temos alguns amigos em comum, mas nunca tínhamos sido apresentados, com uma voz muito bonita. Ele contou a historia do dia em que passou no vestibular pra teatro, que depois de vários outros vestibulares já feitos e aprovados não queria festa, mas quando viu a mãe dele já tinha preparado tudo. Tenho que mostrar como seria a visão de outra pessoa dessas historia, acho que vou fazer a mãe.
Depois da aula, sai bem feliz e entendi um pouco o porquê do nome da matéria e nem achei, mas tão brega. Gostei da aula, gostei da Wlad, só que toda vez que olho pra ela me lembro do Tio André e bate uma saudade tão grande que eu fico até um pouco triste.
É isso, agora vou correr que tenho que trabalhar!