segunda-feira, 25 de maio de 2009

Décimo Segundo Encontro.

Ta, eu fui pra aula. Continuo muito doente, mas dessa vez sinto que é só fisicamente. Me sinto muito melhor e andei reparando em muita coisa na minha vida e tentado ao Maximo mudar, mas que eu não consigo parar de tossir é fato.
Wlad pediu para algumas duplas mostrarem o que tinham até agora, cheguei um pouco atrasada, mas vi o do Michel que achei muito bom de verdade, ele ficava correndo por cantos como tivesse equilibrando e no final virava um travesti apaixonado, A Wlad comentou depois que não viu muito dos outros trabalhos, nem da coreografia nem nada, é verdade, eu também não vi. Quem o dirigiu foi o Gilson que depois se explicou diretamente dizendo que queria fazer aquilo. Logo depois veio o Kauan, que foi dirigido pela Anne, achei muito legal, vi a coreografia muito bem, vi um corpo diferente e consegui acompanhar o que ele estava fazendo que era algo como o dia completo de alguém. Bem legal.
Pediu pra Aninha ir, ainda não ensaiamos nada, só havia conversado com ela pra mudar de música, achava que a dela a confundia muito e a "o mundo é um moinho" do Cartola tinha muito mais a ver com a proposta que a gente queria. Aninha perguntou pra Wlad se podia mudar a música, primeiro ela não gostou muito da idéia, mas pediu pra Ana fazer dos dois jeitos e sem duvida de com a outra musica ficou muito melhor, Wlad percebeu isso e disse que se o diretor achar que vai encaixar melhor pode trocar. Ta, ela falou de jeitos muito mais técnicos, mas era basicamente isso.
Depois de muita conversa e muitas duvidas de muita gente, Wlad simplesmente montou outro exercício, agora teríamos que nos mesmos nos dirigir uma cena que montasse tudo o que a gente já havia produzido até agora. Foi ai então que percebi que produzi muito pouco, e não era eu que queria produzir? Me senti muito perdida, fui falar com a Wlad e ela falou exatamente o que eu esperava, que eu não mostrava muita coisa. Comecei a pensar nas coisas que eu tinha e tentar achar alguma coisa pra fazer.
Serão três grupos para se apresentando durante três encontros. Fiquei no ultimo dia 15/06.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Décimo Primeiro Encontro.

Não fui pra aula, Taynah me contou que ia ser alguma coisa relacionada a uma palestra. Ainda continuo me sentindo mal e não só psicologicamente, ando doente fisicamente com dores em todos os lugares do meu corpo. Sou muito mimada e quero chorar de cinco em cinco minutos, mas não consigo nenhuma.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Décimo Encontro.

Atrasada é pouco pro o que eu cheguei, assisti uma hora de aula. Não tinha idéia do que estavam falando. Só lembro ver Taynah, Jaqueline e Rodolpho sentados a frente de todos, com a Wlad questionando coisas sobre a cena, afinal eles tinha virado três diretores. Entrei muda e sai calada. Acho que nem recebi presença, mas eu estava realmente me sentindo mal. Não fui ao ensaio de quarta-feira com a Aninha. Só to levando porrada na cara e me sinto cada vez mais desmotivada pra fazer qualquer coisa, o que me deixa mais triste ainda.
Reage Luana, reage!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Nono Encontro.

Hoje era para o Michel nos dar aula, pois ele não levou o diário na aula passada e ficou esse exercício para ele no lugar, para a Crissie(eu tenho certeza que ta escrito o nome dela errado, mas não tenho idéia qual é o certo) também. Infelizmente aconteceu uma série de desencontros com ele pelo final de semana que o impossibilito de estudar, ele nos contou tudo o que havia acontecido e ele perecia bem desapontado com aquela situação. Ele explicou um pouco do pouco que ele conseguiu ler, que falava alguma coisa em relação o olhar teatral. Logo depois veio a Crissie que falou de “Bricolagem”.
Depois voltamos pra essas porcarias de diários, claro que não queria ler e enrolei o Maximo possível, uma hora tomei coragem pra aquilo acabar logo, cada vez que eu ia lendo mais me dava vontade de parar, mas já tinha começado a merda mesmo. Depois a Wlad resolveu falar de mim, ai pronto, me deu vontade de sair correndo da sala no exato momento, o pior de tudo, resolvi escutar o que ela tinha pra falar, já tava ali mesmo. Gostei das coisas que ela falou, me chamou atenção e ela não falou nenhuma mentira. Tenho muita dificuldade de estar num lugar com muitas pessoas que não conheço, chego a ter medo delas e me tranco sem contar que ando numa montanha-russa de sentimentos e ir pra escola só me faz lembrar mais disso. Achei necessário pra mim, só me aborreci um pouquinho porque de repente todo mundo começou a falar sobre isso e eu tava quase pra ter um piripaque de nervoso ali. Mas ok, ninguém falou nenhum mentira. Vou me esforçar mais pra me abrir com as pessoas, tenho muita certeza que estou no lugar certo na medida do possível, não quero ser professora, quero produzir! Mas to gostando de verdade do curso, to me sentindo muito bem nele e morando em Belém do Pará não quero fazer outra coisa da vida.
Penso em como a primeira vez de uma mulher, dói mas acaba sendo bom.


Depois de todo esse sofrimento um novo trabalho, em relação ao do coro, quem era diretor virava ator e vice-versa. No nosso caso, fiquei dirigindo a Aninha e o Allison e a Alyne sei lá o que se decidiram. A Regiane abandonou o curso, fiquei chateada, eu gostava bastante dela.
Ok, dirigir a Aninha, cada dia que passa gosto mais dela, como atriz, pessoa e tudo mais, não sei se é recíproco, eu com a tal da minha dificuldade de mostrar a coisas pras pessoas. Enfim, ela me mostrou a foto de um bichinho no banheiro e uma rua com uma praça de um lado e um muro do outro, falei pra ela pensar em como seria um bichinho bem pequeno numa rua grande que nem aquela. Enfim conversamos bastante e foi divertido, me fez até esquecer um pouco do trauma da hora anterior. Quarta-feira vamos ensaiar.