segunda-feira, 27 de abril de 2009

OItavo Encontro.

Eu tinha certeza que não ia gostar da aula de hoje, já fui com esse pensamento. Leitura dos Diários. Sentei lá no auditório com meu diário escrito a mão todo feio e podre muito mal feito, ridículo de verdade. Allison começou, com seu computador ou celular, sei lá o que é aquilo foi lendo daquele jeito bem rude que ele tem, mas que já acostumei. Depois da leitura dele a Cleice comentou, a pedidos da Wlad, ela disse algo de ter sido muito duro, mas sinceramente eu não esperava outra coisa dele. Logo depois Cleice foi ler o seu, eu tentei, mas não deu uma hora eu já tava na Lua pensando o que eu queria comer, foi muito longo e cansativo. O Enoque leu o dele bem do jeito dele também, sempre reclamando de alguma coisa, ultimamente ando me identificando nisso com o Enoque, de sempre estar reclamando de alguma coisa, a diferença é que ele fala e eu reclamo pra mim mesma.
O da Karla pra mim foi o melhor, bem escrito e dava bem pra visualizar a aula. A Taynah leu o dela também, ela melhorou muito na escrita, muito mesmo, conheço os textos dela e posso dizer bem isso. Lembro que o Marco tava muito nervoso, como sempre, mas não lembro dele lendo mas não tenho certeza se ele não leu. Depois um monte de gente leu, já tava tudo misturado na minha cabeça e eu já queria ler logo o meu pra acabar com aquele sofrimento. A aula acabou e não deu tempo de ler o meu, pra aula que vem.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Sétimo Encontro.

Oi, não fui pra aula porque eu jurava que não ia ter. Amanhã é feriado e to mal acostumada com faculdade que tudo é motivo pra não ter aula. Federal é diferente, Lulu.
Andei reparando como sou mimada lendo as coisas que escrevo.
Perdi a aprensentação das coreografias que tivemos que fazer na aula passada, A Wlad pediu na aula passada pra buscar uma alma, pegar o jeito de andar /falar de alguem tinha pensado em um amigo Tomaz, mas depois achei melhor fazer meu pai nas suas tardes de bebida, falando mais devagar que o mundo e se perdendo. Também eu teria que ter levado uma foto de uma paisagem, pensei em mosqueiro, minha casa, na verdade casa do meu pai, que morou lá por dois anos direto. Meu pai é doido, mas eu adoro doido!
Pois é, bora ver o que tem que fazer com essas coisas que tenho e não mostrei pra ninguem, como sempre.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sexto Encontro.

A aula começou com mais leitura de diários, não tenho nada em mãos mesmo e ainda acho bem chatinho e tudo ficando meio repetitivo, mas vou ficar no meu canto já penso todo mundo me bate? A Wlad ainda brigou com a turma e diretamente comigo por deitar na hora da aula, to de mau humor e de TPM com certeza, fiquei sentida. Nada a ver, eu sei que não tem nada a ver, mas continuo sentida e ta tudo dando nó na minha cabeça. Ai no final de escrever isso ainda fico rindo. UM PALAVRÃO MUITO GRANDE.
Na segunda parte ela pediu pra fazermos a mesma coisa que fazemos quando chegamos em casa, só com os movimentos primeiramente em um espaço e depois aumentando. Me perdi completamente, já tava ali de mau humor, com preguiça e sei lá, cada vez que eu chego em casa eu faço uma coisa diferente, nunca chego em casa no mesmo horário, dependendo de quem tiver em casa e/ou acordado eu faço uma coisa diferente, depende se eu já comi na rua, do que eu fiz antes e até mesmo se eu voltei pra casa. Depois ela pediu pra fazer os movimentos com uma música que nos deixasse muito felizes, no momento que eu to eu quero é escutar a musica de morte. Pensei em milhões de musicas e não consegui ficar com nenhuma, depois ela pediu pra mudar os movimentos, deixá-los mais leves e bonitos. Me perdi completamente, ficava olhando para os lados o tempo todo, foi horrível. Já quero meu bom humor de volta, cadê?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quinto Encontro.

Dia difícil, olha. Mas a vida segue e na aula passada Wlad pediu que levássemos uma música que lembrasse nossa infância, esqueci completamente durante a semana e fui lembrada só na hora, mas já havia pensando em que musica no dia que o trabalho foi dado. Peguei a primeira que veio na minha cabeça, “a casa” do Toquinho. Uma das cenas mais antigas que eu tenho, estávamos na casa da minha avó e o Cd do Toquinho tocando e a minha tia Mônica dizendo pra minha irmã que a música dela era “Aquarela’ e do meu irmão “O Caderno” ou vice-versa ou qualquer uma daquelas todas, lembro que eu fiquei meio triste porque ela disse que a minha era “A Casa”, fiquei toda triste me sentindo um bobo e um número zero, quando de repente meu Tio André (essa aula tem que levar o nome dele, é sério), cantou essa música só pra mim e mostrou que ela só parecia vazia mas que tinha muita alegria lá dentro, era só saber procurar. Achei aquilo lindo, ainda mais que vou poder mostrar um pouquinho de mim la pra sala, já que acho que sou a mais fechada e distante de todos, mas enfim são nessas horas que eu entendo o porque da minha música ter sido aquela. Cantei e não consegui segurar o choro, o dia já não tinha sido dos melhores e meu tio faleceu mais ou menos um ano e meio, era meu padrinho, tenho lembranças muito boas dele e sem duvida nenhuma era a pessoa que eu mais me identificava da família.
A Aninha começou, com um panetone começou a cantar “Então é Natal”, não sei direito o que eu achei porque sempre fico muito triste em relação ao Natal, prefiro nem comentar. Enoque cantou “se essa rua fosse minha” deitado no chão, bem legal. Não lembro direito o que o Diego cantou, foi alguma coisa relacionada a sair de casa. Cleice já levantou chorando, cantando uma musica tão bonitinha, de brincadeira que eu nunca tinha escutado. A Jaqueline não cantou musica nenhuma, mas contou de quando o irmão dela matou o gato dela e com isso foi a perda da inocência dela. To ficando muito fria, eu acho e não ando comprando muito o drama dos outros, assim, todos foram muito bonitos, mas me senti muito triste de verdade não só por tudo meu, mas exatamente pelo fato de não comprar mais o drama dos outros, eu gostava tanto deles. Não sei o que ta acontecendo.
Na segunda parte, algumas pessoas leram seus diários, sinceramente, não prestei atenção em quase nenhum.