segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quinto Encontro.

Dia difícil, olha. Mas a vida segue e na aula passada Wlad pediu que levássemos uma música que lembrasse nossa infância, esqueci completamente durante a semana e fui lembrada só na hora, mas já havia pensando em que musica no dia que o trabalho foi dado. Peguei a primeira que veio na minha cabeça, “a casa” do Toquinho. Uma das cenas mais antigas que eu tenho, estávamos na casa da minha avó e o Cd do Toquinho tocando e a minha tia Mônica dizendo pra minha irmã que a música dela era “Aquarela’ e do meu irmão “O Caderno” ou vice-versa ou qualquer uma daquelas todas, lembro que eu fiquei meio triste porque ela disse que a minha era “A Casa”, fiquei toda triste me sentindo um bobo e um número zero, quando de repente meu Tio André (essa aula tem que levar o nome dele, é sério), cantou essa música só pra mim e mostrou que ela só parecia vazia mas que tinha muita alegria lá dentro, era só saber procurar. Achei aquilo lindo, ainda mais que vou poder mostrar um pouquinho de mim la pra sala, já que acho que sou a mais fechada e distante de todos, mas enfim são nessas horas que eu entendo o porque da minha música ter sido aquela. Cantei e não consegui segurar o choro, o dia já não tinha sido dos melhores e meu tio faleceu mais ou menos um ano e meio, era meu padrinho, tenho lembranças muito boas dele e sem duvida nenhuma era a pessoa que eu mais me identificava da família.
A Aninha começou, com um panetone começou a cantar “Então é Natal”, não sei direito o que eu achei porque sempre fico muito triste em relação ao Natal, prefiro nem comentar. Enoque cantou “se essa rua fosse minha” deitado no chão, bem legal. Não lembro direito o que o Diego cantou, foi alguma coisa relacionada a sair de casa. Cleice já levantou chorando, cantando uma musica tão bonitinha, de brincadeira que eu nunca tinha escutado. A Jaqueline não cantou musica nenhuma, mas contou de quando o irmão dela matou o gato dela e com isso foi a perda da inocência dela. To ficando muito fria, eu acho e não ando comprando muito o drama dos outros, assim, todos foram muito bonitos, mas me senti muito triste de verdade não só por tudo meu, mas exatamente pelo fato de não comprar mais o drama dos outros, eu gostava tanto deles. Não sei o que ta acontecendo.
Na segunda parte, algumas pessoas leram seus diários, sinceramente, não prestei atenção em quase nenhum.

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